Fraudes envolvendo investimentos se tornaram a categoria de cibercrime mais lucrativa, custando às vítimas mais de US$ 3,3 bilhões no ano passado, de acordo com o IC3
Os golpes envolvendo investimentos ultrapassaram os de comprometimento de e-mail comercial (BEC) no ano passado e se tornaram a categoria de cibercrime mais lucrativa, custando às vítimas mais de US$ 3,3 bilhões no ano passado, de acordo com o Internet Crime Complaint Center (IC3).
Segundo a agência do FBI responsável pelas investigações de ataques cibernéticos e invasões a ambientes digitais, o lucro dos cibercriminosos com golpes de investimentos subiu 127% ano sobre ano. O IC3 observa, no entanto, que as perdas com fraudes relacionadas a criptomoedas cresceram ainda mais (183%), de US$ 907 milhões em 2021 para US$ 2,57 bilhões em 2022.
Somente nos EUA, o volume total de fraudes — incluindo phishing, violação de dados pessoais, golpes de não pagamento/não entrega, extorsão, golpes de suporte técnico e de investimento, além de fraudes de comprometimento de e-mail comercial (BEC) — somou US$ 8,8 bilhões no ano passado, sendo os golpes de investimento foram os mais rentáveis para os fraudadores, respondendo por US$ 3,8 bilhões, de acordo com dados da Comissão Federal de Comércio (FTC, na sigla em inglês).
A agência de proteção ao consumidor disse que a fraude de investimento aumentou mais de 100% em relação a 2021, quando o valor era de US$ 1,8 bilhão.
Fonte:
https://www.cisoadvisor.com.br/golpe-de-investimento-ja-e-a-maior-fonte-de-receita-do-cibercrimes/