Através de dinâmica, empresa pôde promover cultura de cibersegurança corporativa de forma lúdica e vê número de colaboradores pegos em testes de phishing cair pela metade
Com objetivo de entender a necessidade de investir em treinamentos corporativos e boas práticas de segurança da informação para sua equipe, a Funcional Health Tech realizou um treinamento lúdico que incluiu seus mais de 600 colaboradores para promover a cultura de segurança da informação.
A plataforma escolhida foi Hacker Rangers, com uma metodologia de gamificação para criar uma dinâmica competitiva entre os colaboradores de forma mais desafiadora e criativa. O jogo permitia que a empresa pudesse acompanhar o desempenho de seus funcionários ao ensinar boas práticas que possam evitar possíveis fraudes e reduzir riscos, conforme o cumprimento das tarefas.
Ademais, por meio da plataforma, os funcionários aprenderam, por exemplo, sobre como identificar um e-mail de risco, ajudando a combater o crime cibernético de forma prática e exemplificada.
Com a iniciativa, o número de casos de colaboradores da empresa pegos em testes de phishing caiu mais de 50%, confirmando o sucesso da ação e a atenção dada ao treinamento. Além disso, a competição não era voltada apenas para pessoas com conhecimentos na área de tecnologia, pois o objetivo do jogo era envolver todos os colaboradores da empresa, independente da área de atuação.
“A Funcional aprimora constantemente suas práticas e protocolos de segurança. Faz parte de nosso propósito proteger os dados sensíveis de saúde. Além de tecnologia, treinamento constante e engajamento de todas as áreas da empresa é fundamental”, ressalta Cristiane Giordano, CEO da Funcional Health Tech.
Segurança de Dados no Brasil
Empresas que dependem de tecnologia para conduzir seus negócios armazenam dados sensíveis e mantêm a confidencialidade das informações. Uma análise realizada pela SOCRadar em 2023 apontou que o Brasil lidera o ranking mundial em invasões por malware Stealer, um tipo de software cujo objetivo é roubar informações como senhas, dados bancários e outros dados sensíveis de um sistema ou dispositivo infectado.
Além disso, o Brasil, pelo 10º ano consecutivo, é o líder do ranking de ataques DDoS, segundo informações divulgadas em outubro deste ano pela empresa norte-americana de soluções de cibersegurança NETSCOUT. Só no primeiro semestre de 2023, o Brasil sofreu cerca de 328.326 ataques cibernéticos, o equivalente a 41,78% do total de ataques sofridos na América Latina, mostrando um papel importante das empresas que atuam neste setor ao criar políticas e ações para proteger as informações de seus clientes e criar treinamentos efetivos para seus colaboradores.
Fonte:
https://www.securityreport.com.br/empresa-aposta-em-jogo-para-treinamento-de-seguranca-da-informacao/